Apesar da popularização dos meios digitais de pagamentos, o dinheiro físico em circulação no Brasil segue em crescimento. Segundo a diretora de administração do Banco Central (BC), Carolina Barros, de 2021 para cá há cerca de R$ 340 bilhões em circulação de volume financeiro, seja no formato de papel-moeda ou da moeda em si. Em 2019 esse volume era da ordem de R$ 280 bilhões em circulação.
De acordo com a diretora do Banco Central, vai levar ainda um tempo para que a autoridade monetária de nosso País enxergue com clareza qual o impacto desses meios de pagamento digitais no futuro do dinheiro brasileiro. Carolina Barros afirmou que o dinheiro segue sendo a base da nossa economia e não acreditar numa erradicação completa do dinheiro em formato físico.
Lembrou a diretora do BC que o País gastou R$ 702 milhões com a fabricação de cédulas e moedas no ano passado. Cada cédula tem um custo variando entre 18 centavos a 68 centavos e o papel-moeda, de 13 centavos e 34 centavos. A estatal Casa da Moeda é a responsável pela fabricação desse dinheiro.