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Todo cuidado é pouco ao lidar com tantas senhas

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Há senhas para serviços bancários, contas de e-mails, redes sociais, serviços de streaming, sites governamentais, lojas online, aplicativos de transporte e outros tantos. O usuário, assim, tem que lidar com dezenas, até centenas, de palavras-passe para acessar muitos perfis e contas.
Para não perdermos tempo e auxiliar na memorização, é muito comum recorrermos a números ou palavras simples, repetições da mesma senha em vários sites diferentes, assim como armazenar os códigos secretos no navegador e manter o aplicativo sempre logado no celular. E aí que mora o grande perigo.
De acordo com o professor e pesquisador Marcos Simplício, do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), em matéria publicada no jornal “Valor Econômico”, não é indicado compartilhar senhas com amigos e parentes, seja por meio virtual ou físico. Nomes de filhos, familiares ou animais de estimação, assim como datas de nascimento, também não são indicados porque podem ser facilmente descobertos por criminosos, normalmente através das redes sociais.
O especialista também recomenda atualizar senhas importantes pelo menos a cada três meses. A atualização em duas etapas, quando validamos um acesso em outro aparelho ou meio de comunicação como e-mail ou SMS, também é indicada por profissionais de segurança.
Ter que lembrar dessas senhas todas é outra coisa complicada, seja anotando essas informações ou e-mails, arquivos de Word ou no bloco de anotações. Os especialistas desaconselham todos esses métodos, pois, segundo eles, não estão livres de riscos com vazamento ou acesso indevido.
Há ainda os que recorrem a saídas analógicas, como escrever senhas em um caderno no bloco de papel. Para os profissionais da área, esse tipo de estratégia pode ser bom para pessoas menos habituadas à tecnologia e que não conseguem entender um gerenciador de senhas, mas também não é garantia de nada.
No futuro, destaca a citada matéria do “Valor Econômico”, teremos serviços melhores e mais controle dos nossos dados, mas, por ora, todo cuidado é pouco.



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